segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Sexualidade, Diversidade e DIscriminação...

Por Iolanda Martins da Silva

A discriminação tradicionalmente vem em função das diferenças sócio cultural, bem como as diferenças de sexo, cor, opção religiosa, origem étnica, e condições sócio econômicas dentre outros. A promoção da desigualdade como princípio ético para uma sociedade justa deve primar pelo reconhecimento e respeito à diversidade de valores e comportamentos relativos à sexualidade em suas diferentes formas de expressões. Essa diversidade sexual, no entanto, precisa ser afirmada nos termos de uma ética democrática, não sendo conivente com atos abusivos e de opressão.

A homofobia é a atitude de hostilidade para com os homossexuais. Embora primeiro seu elemento seja a rejeição irracional ou mesmo o ódio em relação a gays e lésbicas, a homofobia não pode ser reduzida a isso, portanto é uma manifestação arbitrária que consiste em qualificar o outro como contrário, inferior ou anormal. Devido a sua diferença, esse outro é posto fora do universo comum dos humanos. Crime abominável, amor pecaminoso, tendência perversa, prática infame, paixão abjeta, pecado contra a natureza, vício tantas designações que durante séculos serviram para qualificar o desejo e as relações sexuais ou afetivas entre pessoas do mesmo sexo. Relegado ao papel de marginal ou excêntrico, o homossexual é tido pela norma social como bizarro, estranho ou disparato.

Todos estes princípios devem ser desconstruídos em função das novas políticas, que buscam a equalização e a reconstrução de uma nova forma de vivenciar culturalmente uma sociedade sem preconceito e menos excludente.




Por Juliana Mereles de Souza

Estereótipos e fenótipos irão aparecer independentes desta pessoa estivem em um ambiente escolar, ao meu ponto de vista, não nascemos sabendo da nossa opção sexual, porém o professor vai ter que trabalhar com os alunos desde as séries iniciais, o respeito ao próximo, a cidadania, os direitos e deveres do cidadão na sociedade, entre outras temáticas que ajudarão a formar o caráter do aluno para a vida futura. Porém vale ressaltar que ninguém nasce preconceituoso, intolerante, etc., vale à pena lembrar que estes sentimentos nos são impostos desde o berço. Ai que entra o trabalho de parceria com a família, para extirpar estes estigmas de ofendem, agride, o ser humano.

Posso citar um acontecimento que vivenciei em uma cidade do interior de Minas Gerais, onde fiz um trabalho para UEMG nas escolas municipais, “havia tantos casos de homossexualismo na escola, e era coisa tão comum, que assustei quando os garotos e garotas afirmavam em sala de aula suas experiências homossexuais abertamente e não eram rotulados de “bichas, gays, veados, sapatões ou lésbicas”. Lembro de ficar espantada pela conduta dos alunos, principalmente quando uma pessoa assume sua sexualidade na fase juvenil, ela corre o risco de ser alvo de Bullying, e lá não tinha isto, tudo era muito normal. Entre os pais, alunos e corpo docente havia muita interação, acho que isto favorecia o convívio e respeito entre as partes.

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