quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Aconteceu no Moodle GDE/ São Simão - Módulo: Sexualidade e Orienteação Sexual

Por: Iolanda Martins

A sexualidade é um tema que pertence ao currículo escolar, porém, na maioria das vezes não é abordado de forma completa. A questão das diferenças geralmente é ignorada.

Dentro do ambiente escolar o adolescente homossexual sofre com a dificuldade de encontrar grupos de iguais, além do preconceito e dificuldades de aceitação.

Quando encontram amigos na escola, correm o risco de perdê-los, pois geralmente os colegas são rotulados como homossexuais e tendem a se afastar para evitar comentários e o preconceito por parte dos demais alunos da escola.
Há a necessidade da escola atuar como um espaço de mediação e de acolhimento pois as relações no interior da escola, na maioria das vezes, não favorece à construção do sujeito e a criação de vínculos afetivos, tanto por parte dos alunos quanto pelos profissionais que trabalham na escola.


As relações de amizade e confiança estabelecidas na escola fazem parte da construção da identidade dos. As dificuldades encontradas pelos adolescentes homossexuais dentro desse ambiente interferem diretamente na constituição de sua identidade, uma vez que a não aceitação faz com que esses adolescentes repensem sobre sua condição homossexual ou se marginalizem em uma tentativa de preservar sua condição diferenciada..
Dentro da escola, alunos e alunas não são sensibilizados a fim de serem solidários com seus colegas .
A escola apresenta um papel importante no processo de socialização. É nela que os adolescentes passam grande parte do seu tempo e apreendem muito de seus valores sociais. É nesse espaço onde deveria haver um compromisso por parte dos profissionais em incentivar a aceitação das diferenças, uma vez que esse ambiente é freqüentado por uma vasta diversidade de pessoas, cada qual com suas questões, pensamentos, valores e desejos. Um ambiente que se faz plural pela singularidade de cada individuo que a compõe, porém, o que se apresenta é o contrário, uma ambiente que faz cristalizar pensamentos e comportamentos preconceituosos
É imprescindível aos profissionais da escola uma reflexão a respeito de tabus e convicções que possam existir sobre a sexualidade, para que não sejam meros reprodutores de discursos preconceituosos.


Por: Vanda Corrêa

Quando você diz: "A maior responsabilidade de educar os jovens é dos pais"... Vejo que pai e mãe tem que assumir suas responsabilidades quanto à educação de seus filhos, mas não é isso que percebemos no ambiente escolar, tive uma esperiência recentemente que foi a seguinte: pedi a coordenação da escola que convidasse os pais de um aluno para que podéssemos conversar, pois este aluno estava em progressão e não estava tendo um bom desempenho tanto na progressão quanto na série atual, porém a familia nunca comparecia, em um belo dia no conselho de classe fui informada de que a avó do aluno estava presente, procurei-a para mostrar a ela os registros feitos das atividades realizados e apresentar o desenvolvimento do mesmo, antes mesmo de dizer nada a avó virou-se para mim e disse: niguém quer cuidar desse moleque o pai e mãe se separaram e deixaram ele comigo, e vocês também não dão conta dele, eu vou tirar essse moleque da escola, fiquei sem fala, respirei fundo e tentei continuar a conversa dizendo: não podemos desistir dele temos que conversar e tentar mostrar a ele a importância de desenvolvermos nosso conhecimento, porém não deu certo dias depois os aluno parou de frequentar às aulas o grupo gestor procurou a família mas não resolveu então decidimos acionar o conselho tutelar, porém até o momento não consiguimos êxito.

E bastante triste, porém há momentos que se a família não colaborar e efetivar de verdade seu papel, nós educadores não conseguimos também desenvolver nosso papel de educadora.

Abraços.

Vanda


Por: Odete Rosa

Situações como essas apresentadas na reportagem estão cada vez mais comuns, infelizmente as TICs ao mesmo tempo em que nos trazem benefícios,têm esse lado negativo pois adolescentes com sua imaturidade e atitudes constantes em busca de elevar o seu ego, vêem proporcionar para que situações como estas aconteçam, os pais devem em seu papel orientar os filhos para que eles tenham atitudes sadias quanto ao sexo cultivando respeito quanto a individualidade de cada um, mantendo uma barreira para que não invada a intimidade do próximo, deve limitar o acesso de seus filhos, para usarem com cautela as TICs, principalmente celulares, que atrapalham extremamente a escola, pois sempre conseguiram viver sem eles, porque agora se tornaram algo tão necessário? Quanto a escola deve tratar de maneira mais reservada fatos como esse, resolvendo a questão internamente sem divulgar para as mídias, pois com certeza só piora a situação, a divulgação não ajuda de nada a resolver a questão.

Por: Rosely Nogueira

Os PCNs surgerem que o tema Orientação Sexual não tenha apenas um caráter informativo, mas sobretudo um efeito de intervenção no interior do espaço escolar. Concebido como tendo uma função transversal que atravessa fronteiras disciplinares, ele se dissemina por todo campo pedagógico e funciona de forma a expandir seus efeitos em domínios dos mais heterogêneos. Os PCNs incitam a escola a, através de práticas pedagógicas diversas, construir e mediar a relação do sujeito consigo mesmo, de modo a fazer com que o indivíduo tome a si mesmo como objeto de cuidados, alterando comportamentos.


Poema: Confissões de um homossexual

Nasci do corpo de uma mulher maravilhosa

E de um homem muito machista

Eles me fizeram com muito amor e carinho

Mas esqueceram um pormenor poderia eu ser o que

Homem ou mulher? X ou Y? Ou os dois

Quem iria saber antes de eu nascer

Considero-me negro por fora e branco por dentro

Odeio-me mais que os outros possam odiar-me

Com esta triste sina que cá vive dentro de mim

Quando era pequeno ninguém percebia

Hoje cresci e todos apontam os dedos para onde passo

As mulheres não me querem todas me rejeitam

Talvez pelo fato de logo perceberem meu lado afeminado

Eu não escolhi foi assim mesmo que nasci

Gosto das mulheres são todas femininas e por isso que

Sempre me identifico olhando para elas me vejo nelas

Não quero ser meio a meio quero ser mulher por inteiro

Por isso resolvi fazer uma cirurgia de transmutação

Será que este povo vai entender esta minha opção?

Mas antes disso preciso trabalhar para ajudar a família

Que não são poucos não são ao todo sete irmãos

E terei que contar a todos como sofro com esta mutação

Talvez eles já saibam apenas não querem me magoar

É impossível conviver e não ver que de homem nada tenho

Mas o tempo foi passando e nada foi resolvido

E, eu caí na gandaia da vida de libertinagem sem pensar

Agora sofro demasiadamente com esta situação

Pois descobri que estou condenado agora já nada importa

A Sida me foi transmitida sem pedir licença entrou

Alojou-se no meu sangue e agora estou perdido

Agarro-me na vida peço a Deus por mais um dia

Não quero morrer desta triste doença, mas sei que é letal

E pensativo aqui nesta cama de hospital olho ao redor

E as lágrimas caem por eu ter sido tão infeliz

Jamais realizei meu sonho e hoje estou sozinho

Sem um amigo que possa oferecer apoio a este moribundo

Que jaz aqui neste leito esperando seu fim....

Ângela Lugo & Bruno(site : www.luso-poemas.net)-

Musica: Americanos ( Caetano Veloso)

Americanos pobres na noite da Louisiana
Turistas ingleses assaltados em Copacabana
Os pivetes ainda pensam que eles eram americanos
Turistas espanhóis presos no Aterro do Flamengo
Por engano
Americanos ricos já não passeiam por Havana
Veados americanos trazem o vírus da AIDS
Para o Rio no carnaval
Veados organizados de São Francisco conseguem
Controlar a propagação do mal
Só um genocida potencial
- de batina, de gravata ou de avental -
Pode fingir que não vê que os veados
- tendo sido o grupo-vítima preferencial -
Estão na situação de liderar o movimento
Para deter a disseminação do HIV
Americanos são muito estatísticos
Têm gestos nítidos e sorrisos límpidos
Olhos de brilho penetrante que vão fundo
No que olham, mas não no próprio fundo
Os americanos representam boa parte
Da alegria existente neste mundo
Para os americanos branco é branco, preto é preto
(E a mulata não é a tal)
Bicha é bicha, macho é macho,
Mulher é mulher e dinheiro é dinheiro
E assim ganham-se, barganham-se, perdem-se
Concedem-se, conquistam-se direitos
Enquanto aqui embaixo a indefinição é o regime
E dançamos com uma graça cujo segredo
Nem eu mesmo sei
Entre a delícia e a desgraça
Entre o monstruoso e o sublime
Americanos não são americanos
São velhos homens humanos
Chegando, passando, atravessando.
São tipicamente americanos.
Americanos sentem que algo se perdeu
Algo se quebrou, está se quebrando.

Fonte: http://letras.terra.com.br/caetano-veloso/44777/


Musica : A flor da pele ( Chico Buarque)


O que será que me dá que me bole por dentro
B7/9-
Será que me dá
Em7
Que brota a flor da pele será que me dáO que será
C7/9 F#7/5+
E que me sobe as faces e me faz corar
Bm
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
F#m7/5- B7/9-
E que me aperta o peito e me faz confessar
Em7/9
O que não tem mais jeito de dissimular
C7/9 F#7/5+
E que nem é direito ninguém recusar
Bm
E que me faz mendigo me faz implorar
Gm9
O que não tem medida nem nunca terá
D/F# Fo Em7
O que não tem remédio nem nunca terá
F#7/5+ Bm Em7 F#7/5+
O que não tem receita
Bm
O que será que será
B9/A
Que dá dentro da gente que não devia
E/G#
Que desacata a gente que é revelia
Gm6/13 F#7/5+
Que é feito aguardente que não sacia
Bm
Que é feito estar doente de uma folia
A/B A5-/B
Que nem dez mandamentos vão conciliar
F7/9 Em7/9
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Em/D C#m7/5- C7/9
Nem todos os quebrantos toda alquimia
Bm
Que nem todos os santos será que será
B9/A Gm9
O que não tem descanso nem nunca terá
D/F# Fo Em7
O que não tem cansaço nem nunca terá
F#7/5+ Bm B7/9b
O que não tem limite
Em7/9 Em7
O que será que me dá
D/E E7
Que me queima por dentro será que me dá
Em6/9+ Em6/9
Que me perturba o sono será que me dá
C9/E C9-/E
Que todos os ardores me vem atiçar
Em7 C7+
Que todos os tremores me vem agitar
Bm7+ Bm7 D/E
E todos os suores me vem encharcar
E7/9 Am7
E todos os meus nervos estão a rogar
Cm B7/5+
E todos os meus órgãos estão a clamar
Em6 Em7
E uma aflição medonha me faz suplicar
Cm7 Cm6
O que não tem vergonha nem nunca terá
G/B D#/A# Am7
O que não tem governo nem nunca terá
E11/B Em7/9/11
O que não tem juízo

CONHEÇA O CURSO GDE/ SÃO SIMÃO

O dcurso de Gênero e Diversidade na Escola visa a atualização de profissionais da educação do Ensino Funamental da rede pública nas temáticas de gênero, sexualidade e orientação sexual, e relações etnicos raciais. A carga horária total prevista para o curso é de 200 horas, sendo 24 delas presenciais e 176 de ensino on-line em ambiente colaborativo de aprendizagem adaptado especialmente para o projeto pedagógico do curso, conhecido como moodle.

O curso apresenta os seguintes módulos e objetivos:

Módulo 1 - Diversidade ( 14/09/09 a 03/10/09): ampliar o olhar sobre a riqueza e diversidade do Brasil

Módulo 2 -Gênero ( 05/10/09 a 05/11/09): refletir sobre as diferenças de gênero existentes em nossa sociedade e como elas incidem na socialização infantil e adolescente, nas escolhas que homens e mulheres fazem ao longo da vida,desde a profissão até a vida sexual afetiva, na construção da identidade social de cada individuo , na organização social da vida publica e privada;

Módulo 3 -Sexualidade e Orientação Sexual (09/12/09 a 14/12/09): compreender a sexualidade como um fenomeno multifacetado, que envolve aspectos culturais, sociais, históricos e políticos além das dimensões biológicas e psicologicas.


Módulo 4 - Relações eticos-raciais ( 01/02/10 a 06/03/10): abordaremos os conceitos de raça, etnicidade, racismo, bem como suas combinações com as desigualdades de gênero e por orientação sexual.

Módulo 5 - Avaliação ( 08/03/10 a 03/04/10): memorial do curso

* Carga horaria prevista para o curso:

* Aula presencial (inaugural): 08h
* Diversidade: 24h
* Gênero: 40h
* Aula presencial: 08h
* Sexualidade e Orientação Sexual: 40h
Relações Étnico-raciais 40h
Aula presencial 08h
Avaliação (trabalho final) 32h
TOTAL 200h

Obs: * aulas presenciais e carga horária já alcançada até o momento

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Sexualidade, Diversidade e DIscriminação...

Por Simone Aparecida da Silva

A sexualidade é algo que mexe com a sociedade as pessoas muitas vezes são obrigadas a conter seus desejos sexuais para seguir o padrão heterossexual insposto pelos valores morais da sociedade,espera-se que o homem e a mulher unam-se para que possa garantir a contínuidade da espécie humana,quando nota-se o contrário e nos deparamos com a união entre dois homens ou entre duas mulheres no primeiro momento surge a rejeição daquilo que vai contra a natureza humana,apesar das pessoas estarem mais esclarecidas sobre o assunto da homossealidade e a promoção de vários eventos como movimento LGBT ,do apoio que muitos deputados e senadores vem disponibinilizando à causa dos homossexuais inclusive há uma Lei em votação no senado que punirá a homofobia do mesmo modo que o racismo,contudo ainda nota-se muito preconceito e atos discriminatórios e se essas pessoas são de classe mais inferiores o preconceito ainda é mais visível , se os homossexuais, lésbicas, bissexuais ...são indivíduos que já possuem um destaque na sociedade ou que têm um bom cargo profissional nota-se que essa rejeição é menos presente chegando até a serem adimirados e respeitados por muitos.

Hoje casais homossexuais já conquistaram o direito à união judicial , o direito à adoção de crianças mas é claro que antes deve haver a aprovação judicial.Mas porém o que se questiona é que criançãs provindas desses relacionamentos podem também serem alvo de preconceitos e piadinhas no ambiente social e escolar,por isso os professores precisam estarem abertos às diversidades e preparados para lidarem com a situação no ambiente escolar até porque as crianças vem despertando cada vez mais cedo os seus instintos sexuais e atos homofobicos também são presentes nas crianças como é o caso de uma que foi agredida pelos colegas por apresentar gestos afeminados.

Ao assistir o filme Kinsey me deparei com uma frase que dizia mais ou menos assim : A diversidade está presente em todos os setores da vida e cabe a nós identificá-la . Portanto nós professores devemos estarmos atentos a todo momento observando atos e gestos de alunos em sala de aula para que esses alunos não venham sofrer com atos homofóbicos , Por isso a necessidade de buscar mais conhecimento e preparo sobre o assunto para podermos promover uma educação igualitária garantintindo a formação de cidadãos independentes de sexo ou raça.

Sexualidade, Diversidade e DIscriminação...

Especificamente em São Paulo, a parada LGBT acontece desde 1997 na Avenida Paulista. Entrou para história em 2004, pois, segundo os organizadores, passou a ser a maior marcha deste tipo no mundo. De acordo com as estimativas da Polícia Militar de São Paulo, mais de um milhão e meio de pessoas participaram do evento. As principais reivindicações do Movimento Homossexual Brasileiro neste ano continuaram sendo o direito ao casamento no civil e o fim da discriminação e homofobia.
Neste ano, a Parada Gay de São Paulo realizou-se em 14 de junho, com o tema “Sem homofobia, mais cidadania – Pela isonomia dos direitos”, enfatizando o apoio ao projeto que criminaliza a homofobia no Brasil (Projeto de Lei Complementar PLC 122/06).
A parada deixou bares lotados e contou com a presença da ex-prefeita Marta Suplicy e do atual prefeito Gilberto Kassab, do governador José Serra e a adesão de sindicalistas (CTB, CUT, Força Sindical e UGT) e de comunidades religiosas como a Comunidade Cristã Nova Esperança, além dos tradicionais ativistas e simpatizantes.
Nesse sentido, fico pensando a cerca das manifestações políticas que se dizem positivas ao movimento. Há realmente uma preocupação em prol do movimento e esclarecimento sobre sua relevância no que consta a luta em combate ao preconceito, discriminação e práticas homofóbicas ou presenciamos um interesse camuflado?

Fonte: http://www.stonewallbrasil.com/historia.html; http://pt.wikipedia.org/wiki/Parada_do_ rgulho_LGBT

Sexualidade, Diversidade e DIscriminação...

A HISTÓRIA DO GAYPRIDE

A cada ano, no mês de junho ocorre a celebração do Pride- Dia do Orgulho. O início dessa história está em 1969, em Nova York, mais precisamente no bar Stonewall. Este bar se tornou o palco da celebração do que conhecemos hoje como movimento gay. Foi o marco zero da luta dos homossexuais por direitos civis e liberdade individual.

Antes dos anos 60, havia uma tímida legislação que mal conseguia amparar gays e lésbicas. Vivia-se uma das épocas mais intolerantes e opressoras, com o advento, por exemplo, da “caça as bruxas” imposto pelo governo americano, que perseguia comunistas. Por falta de critérios claros, passou-se a usar o pretexto político para atacar quaisquer setores da sociedade que não “se enquadravam”.

Com a efervescência cultural e política da época, aliado ao movimento hippie, os caminhos estavam abertos para o início do movimento gay.

Durante o funcionamento do bar, a polícia de Nova York dava constantes batidas no local com a intenção de extorquir os freqüentadores. Aos gritos, adentravam o bar, faziam revistas não-autorizadas e efetuavam prisões de maneira leviana e aleatória, sem critérios claros ou outras explicações. Porém, no dia 28 de junho de 1969, cansados das violências e da humilhação a que vinham sendo submetidos, as cerca de 400 pessoas que estavam lá naquela noite resolveram enfrentar a polícia com pedras, socos e o que mais estivesse ao alcance. A notícia se espalhou pelo país rapidamente (com cobertura dos principais jornais nova-iorquinos), e mais confrontos aconteceram nos dias seguintes, com cada vez mais gente aderindo à causa a favor dos gays.
De acordo com site MixBrasil, o importante jornal local Village Voice descreveu assim a cena da rebelião: "De repente, o camburão chegou e o clima esquentou. Três das mais descaradas travestis foram empurradas para dentro da viatura, junto com o barman e um outro funcionário, sob um coro de vaias da multidão. Alguém gritou conclamando o povo a virar o camburão. Nisso, saía do bar uma lésbica, que começou uma briga com os policiais. Foi nesse momento que a rebelião começou. Latas e garrafas de cerveja começaram a ser atiradas em direção aos policiais..." Após prisões, confusões e protestos, o Stonewall Inn (Christopher Street, 51 e 53) se tornou um lugar mítico e o principal pilar da luta dos gays contra a repressão e o preconceito.
A chama se espalhou e logo em seguida outras cidades americanas e o mundo estariam se juntando à causa, celebrando a data e os acontecimentos do dia. O principal legado do evento Stonewall foi despir os gays da vergonha que sentiam e unir a comunidade gay em torno de um único objetivo: a luta contra a discriminação e a favor de direitos iguais. No ano seguinte, a primeira passeata gay foi organizada e cerca de 5 mil pessoas compareceram. Desde então este número só faz crescer. Hoje o bar ocupa uma parte de seu local original e é um ponto turístico de Nova York, preferido do público gay local e dos turistas

Sexualidade, Diversidade e DIscriminação...

Por Iolanda Martins da Silva

A discriminação tradicionalmente vem em função das diferenças sócio cultural, bem como as diferenças de sexo, cor, opção religiosa, origem étnica, e condições sócio econômicas dentre outros. A promoção da desigualdade como princípio ético para uma sociedade justa deve primar pelo reconhecimento e respeito à diversidade de valores e comportamentos relativos à sexualidade em suas diferentes formas de expressões. Essa diversidade sexual, no entanto, precisa ser afirmada nos termos de uma ética democrática, não sendo conivente com atos abusivos e de opressão.

A homofobia é a atitude de hostilidade para com os homossexuais. Embora primeiro seu elemento seja a rejeição irracional ou mesmo o ódio em relação a gays e lésbicas, a homofobia não pode ser reduzida a isso, portanto é uma manifestação arbitrária que consiste em qualificar o outro como contrário, inferior ou anormal. Devido a sua diferença, esse outro é posto fora do universo comum dos humanos. Crime abominável, amor pecaminoso, tendência perversa, prática infame, paixão abjeta, pecado contra a natureza, vício tantas designações que durante séculos serviram para qualificar o desejo e as relações sexuais ou afetivas entre pessoas do mesmo sexo. Relegado ao papel de marginal ou excêntrico, o homossexual é tido pela norma social como bizarro, estranho ou disparato.

Todos estes princípios devem ser desconstruídos em função das novas políticas, que buscam a equalização e a reconstrução de uma nova forma de vivenciar culturalmente uma sociedade sem preconceito e menos excludente.




Por Juliana Mereles de Souza

Estereótipos e fenótipos irão aparecer independentes desta pessoa estivem em um ambiente escolar, ao meu ponto de vista, não nascemos sabendo da nossa opção sexual, porém o professor vai ter que trabalhar com os alunos desde as séries iniciais, o respeito ao próximo, a cidadania, os direitos e deveres do cidadão na sociedade, entre outras temáticas que ajudarão a formar o caráter do aluno para a vida futura. Porém vale ressaltar que ninguém nasce preconceituoso, intolerante, etc., vale à pena lembrar que estes sentimentos nos são impostos desde o berço. Ai que entra o trabalho de parceria com a família, para extirpar estes estigmas de ofendem, agride, o ser humano.

Posso citar um acontecimento que vivenciei em uma cidade do interior de Minas Gerais, onde fiz um trabalho para UEMG nas escolas municipais, “havia tantos casos de homossexualismo na escola, e era coisa tão comum, que assustei quando os garotos e garotas afirmavam em sala de aula suas experiências homossexuais abertamente e não eram rotulados de “bichas, gays, veados, sapatões ou lésbicas”. Lembro de ficar espantada pela conduta dos alunos, principalmente quando uma pessoa assume sua sexualidade na fase juvenil, ela corre o risco de ser alvo de Bullying, e lá não tinha isto, tudo era muito normal. Entre os pais, alunos e corpo docente havia muita interação, acho que isto favorecia o convívio e respeito entre as partes.

Sexualidade, Diversidade e DIscriminação...

Olá a todos e todas... segue algumas postagens de importância significativa para reflexão a cerca do tema!

Por Rosely Nogueria de Souza Oliveira

Palavra heteronormatividade, resumindo é um termo que significa que ser heterossexual é o padrão a seguir e que qualquer orientação sexual diferente é marginalizada, ignorada ou perseguida por práticas sociais, crenças ou políticas.

Somos cientes do quanto nossas sociedades supõem e reiteram um alinhamento “normal” e coerente entre sexo-gênero-sexualidade. As normas sociais regulatórias pretendem que um corpo, ao ser identificado como macho ou como fêmea, determine, necessariamente, um gênero (masculino ou feminino) e conduza a uma única forma de desejo (que deve se dirigir ao sexo/gênero oposto).

O processo de heteronormatividade, ou seja, a produção e reiteração compulsória da norma heterossexual inscreve-se nesta lógica, supondo a manutenção da continuidade e da coerência entre sexo-gênero-sexualidade. É binária a lógica que dá as diretrizes e os limites para se pensar os sujeitos e as práticas. Fora deste binarismo, situa-se o impensável, o ininteligível.

O processo de heteronormatividade sustenta e justifica instituições e sistemas educacionais, jurídicos, de saúde e tantos outros. É à imagem e semelhança dos sujeitos heterossexuais que se constroem e se mantém esses sistemas e instituições – daí que são esses os sujeitos efetivamente qualificados para usufruir de seus serviços e para receber os benefícios do estado. Os outros sujeitos, aqueles que fogem à norma, podem ser, eventualmente, reeducados ou reformados (na medida em que seja adotada a ótica da tolerância e complacência); ou talvez sejam relegados a um segundo plano e devam se contentar com recursos alternativos, inferiores; quando não são simplesmente excluídos, ignorados ou mesmo punidos. A heteronormatividade justifica tais arranjos sociais; justifica conhecimentos, práticas, jogos de saber/poder. Portanto, desconstruir sua lógica, demonstrar a fabricação histórica de tal processo e as manobras constantemente empreendidas para reiterá-lo pode contribuir para desmonta-lo. A “proliferação e a dispersão das sexualidades”.

Algumas pessoas dão a cara para bater e se assumem publicamente . Outras vivem no armário, mas acredito que no momento em que assumimos para nós mesmos quem somos estamos livres para sermos felizes sem prejudicar outras pessoas. Cada um tem seus limites e sabe onde e com quais pessoas pode dividir sua vida íntima.

O grande número de gays que não se aceitam, casam, tem filhos, porém continuam mantendo relações sexuais com outros homens está ligado a heteronormatividade. A sociedade não aceita o que foge as regras e o individuo para se adequar a sociedade vive uma vida inteira de mentiras, enganando família, mulher e a si próprio.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

domingo, 8 de novembro de 2009

Características da cidade Polo

Polo São Simão (GO)

Localizada em uma região estratégica, próxima ao triângulo mineiro, nordeste paulista e Mato Grosso do Sul, o município de São Simão possui ingredientes para promover ações para o desenvolvimento sustentável do turismo nas suas diversas segmentações. No Porto de São Simão inicia-se a Hidrovia Paranaíba-Tietê Paraná, favorecendo de forma econômica e segura o escoamento da produção agropecuária. Para viabilização desse processo, há um distrito industrial localizado as margens do Rio Paranaíba, onde se instalam empresas de estocagem, embarque e processamento de grãos, como é o caso da Caramuru, que produz a lecitina de soja, e agora implanta a produção de biodiesel na unidade São Simão. Tais empresas oferecem empregos para nossa comunidade, porém os melhores cargos são destinados a pessoas de outros municípios, devido a falta de qualificação de nossos jovens trabalhadores. O município também se privilegia de uma rede de rodovias, que interligadas, facilitam o acesso e o crescimento da indústria turística, da qual o município possui potencial para investimentos empresariais. Neste sentido, investir na educação superior é uma forma de melhorar a qualidade de vida local e de contribuir com a organização social e econômica de cidadãos e empresas.

Dados quantitativos e qualitativos do curso GDE/Polo São Simão

Participação dos cursistas no Pólo São Simão: Setembro e Outubro de 2009

Fórum de apresentação: 28 postagens

Módulo I: Diversidade

 Fórum: Propostas e objetivos GDE: 35 postagens

 Fórum: Viva a diferença: 60 postagens

 Fórum: Respeito e Preconceito: 57 postagens

 Fórum: Discriminação e igualdade na escola: o que posso fazer? : 52 postagens

MÓDULO II: Gênero

 Fórum: Gênero e aprendizado de gênero: 46 postagens

 Fórum: Gênero e organização da vida pública e privada: 59 postagens

 Fórum: Discriminação de gênero e a luta dos movimentos sociais: 55 postagens

Chat de treinamento: 3
Duração: 1 hora = 3 horas de chat
Chat Avaliativo: 3
Duração: 1 hora = 3 horas

Total de postagens nos fóruns do Módulo I e II: 392
Duração dos chats: 6 horas

Acesso dos cursistas DGE/Pólo São Simão ao Ambiente Moodle:
Juliana Mereles: 752 acessos
Verediana: 473 acessos
Gislene: 275 acessos
Helenice: 278 acessos
Maria das Graças: 474 acessos
Iolanda: 214 acessos
Maria Augusta: 141 acessos
Emilson: 423 acessos
Rosely: 391 acessos
Verediana: 493 acessos
Simone: 442 acessos
Vanda: 414 acessos
José Ricardo: 266 acessos
Maria José: 318 acessos
Odete: 298 acessos
Elizene: 380 acessos
Vera: 502

Total de acesso dos cursistas: 6.540

Gênese e objetivos do Blog GDE


O Blog do curso GDE - Polo São Simão, irá proporcionar aos professores e educadores de modo geral, uma ferramenta essencial no processo de formação de cidadãos críticos mas compreensíveis a realidade acerca da discriminação e do preconceito. São questões a serem discutidas e formadas por opiniões abertas, onde prevaleça a garantia de uma orientação consistente de que precisamos de um mundo mais plural e democrático. Sabemos que a maioria dos atos de discriminação são formados antes mesmo da criança ingressar na escola, portanto, o blog dará maior sustentação ao processo de divulgação e publicização ao combate às desigualdades, através de ações que promovam uma educação da sociedade para o respeito e a valorização da diversidade, bem como o combate a todo tipo de discriminação de gênero